O João Hélio da Dona Rosa

Só agora consegui superar essa tragédia. Não sou parente, nem conheço essa família, mas me acabava em lágrimas a cada notícia sobre o caso. Senti um aperto tão grande no peito que pensei que fosse ter um treco quando soube do fato. Não tem como explicar essa atitude diabólica de homens que foram tomados por força contrária, das trevas, e se auto-condenaram ao inferno.

A maioria das pessoas continuam suas vidas como se nada tivesse acontecido mas não tem como fingir que não estamos vendo. Não podemos esquecer o que houve simplesmente porque o João Hélio não era meu e nem seu filho. “Tadinha” da Dona Rosa, a sua dor deve ser imensurável… ela não precisa de pena, precisa se sentir envolta nos braços de Deus. Precisa sentir as nossas orações de consolo porque só o Espírito Santo pra amenizar essa dor.

Dentro do meu coração humano e egoísta não tem lugar pra sentir pena e nem amor por esses montros urbanos. Infelizmente não consigo agir como Deus nessa hora, não sei vê-los como criaturas Dele e muito menos imaginar que Deus os ama tanto quanto a mim. Só de imaginar que esses homens ainda recebem direito de defesa, ainda têm direitos “humanos”… Nem animais agiriam da maneira que eles agiram! O João Hélio não é meu filho, mas é o filho da Dona Rosa. No entanto, podia ser o filho da Dona Sara, da Dona Thaíse,da Dona Elisama ou da Dona Adriana. Enfim, podia ter sido com qualquer um de nós.

Embora ainda não tenhamos filhos, um dia teremos, e como será a nossa postura diante de tanta violência??? É nosso dever levantarmos um clamor pelo Rio, pela nossa nação, pelo mundo!!! A oração do justo tem poder!!! Juntos somos fortes e imbatíveis!!! O mundo está nas mãos do diabo mas Deus tem o controle sobre todas as coisas.

Ore pela família do João Hélio, ore pela paz e para que Deus nos livre das mãos dos perversos!!!

Mateus 21:22: “E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis.”
Jeremias 22:3: “Assim diz o SENHOR:Executai o direito e a justiça e livrai o oprimido das mãos do opressor; não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência, nem derrameis sangue inocente neste lugar.”

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