Ah, se a minha Igreja fosse assim…

“Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” (Mateus 5:20)

O Brasil é mundialmente conhecido como o país do futebol (por enquanto, em breve será conhecido por Nação cujo DEUS é o Senhor). E, como todo bom brasileiro, eu gosto muito de futebol. Já gostei mais, já fui mais ligado no assunto, mas ainda gosto de assistir a algumas partidas e, como todos sabem e nunca faço questão de esconder, sou torcedor do Sport. Este ano o Sport voltou à divisão de elite do futebol brasileiro e todos aqui em Recife vivem uma expectativa de que o clube faça uma boa campanha e traga alegrias à sua torcida. Porém em campo o time não está fazendo o que a torcida esperava. O que o Sport tem feito é entristecer seu torcedor com uma, até então, campanha vexatória. O que me chama a atenção é que, embora o time não esteja correspondendo, a torcida continua incentivando. No dia 03/06 o maior publico da rodada do campeonato brasileiro foi exatamente o do jogo do Sport. Acredito que você já deva estar se perguntando se não publicaram um artigo errado e que eu deveria estar escrevendo para uma coluna esportiva, mas eu lhe digo que não. O que é que interessa à Igreja a má campanha de um time?

Aparentemente nada, mas eu observo os torcedores que apóiam o seu time mesmo nos piores momentos e confesso que gostaria que na minha Igreja acontecesse da mesma forma. Seria tão bom que a Igreja de DEUS na terra se comportasse assim e adorasse a DEUS em todas as circunstâncias. Porque tenho visto que muitas vezes nós adoramos a DEUS e o exaltamos nas horas em que DEUS abre as torrentes celestiais sobre as nossas vidas, mas basta que o céu pareça de bronze e as coisas começam a mudar. “DEUS se esqueceu de mim” é o que sabemos dizer, quando não blasfemamos e dizemos coisas piores quando muitas vezes DEUS nos põe à prova (o que certamente é para o nosso crescimento) e começamos a reclamar achando que a vida cristã só deve ser feita de bênçãos. E quando falamos em amar ao próximo? Nós muitas vezes escolhemos as pessoas a quem amar. Amamos o irmãozinho que nos sorri, mas não queremos amar aquele que tem a expressão mais séria. Amamos aquele que nos fez um favor, mas não queremos amar aquele que nos disse um “Não posso” . Oramos pelos mais chagados, mas nos esquecemos da ordem do Mestre de orar pelos inimigos. Acho muito interessante que na vida cristã uma coisa é quando a situação está boa e outra coisa é quando a situação está adversa. Por isso a Bíblia diz que os filhos das trevas são mais prudentes que os filhos da Luz.

Fiquei impressionado ao saber que alguém para servir ao diabo precisa ir a um centro de uma chamada mesa branca, que de branca não tem nada. Lá dizem que o sujeito tem uma mediunidade fora do comum e que nasceu para incorporar espíritos. A pessoa é levada a um quarto e fica trancado por 72 horas sem comer, rodeado de velas de todas as cores. As costas da pessoa levam cortes de navalha e joga-se farinha de ossos de defunto. A pessoa neste período começa a ver vultos, delírios, etc. Após as 72 horas dá-se um banho com fezes e urina de animais imundos e o jejum é quebrado com carne de animais imundos e sangue de ratazana. Eles fazem isso e, se preciso for, dão a própria vida ao diabo; são adoradores dele e fiéis à aliança que firmaram que nós mesmo sabemos é de nenhuma valia. Eu vejo que o Senhor Jesus nunca exigiu isso da sua Igreja. Exigiu sim que amássemos a DEUS acima de todas as coisas, mas vejo na Igreja de hoje pessoas que amam todas as coisas acima de DEUS. E se é pra falar de amor ao próximo, nem é bom ressaltar.

Se a nossa justiça não exceder a dos escribas e dos fariseus, de modo nenhum entraremos no Reino dos Céus. Se eu amar aqueles que me amam, que galardão terei? Espero que a situação mude primeiro da Igreja e também a do Sport. Que DEUS os abençoe.