Cada um tem a sua cruz

Por acaso você foi acometido, sem aviso prévio, de uma tremenda depressão ou frustração? Já parou para pensar naqueles sentimentos horríveis? Aqueles que te deixam numa tremenda fila de espera, como se estivesse no corredor da morte? Honestamente, você não concorda que suas decepções, em sua maioria, são resultados de suas escolhas? E que estão intrinsicamente ligadas à natureza das coisas? Pois é, de vez em quando encontro gente assim. Não sei, não. Pelas contingências, em alguns casos, tenho impressão de que são meras limitações humanas. O apóstolo Paulo recomenda que devemos suportar os reveses da vida: ”Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação e salvação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos” (II Coríntios 1:6).

De tempos em tempos somos literalmente abatidos em nossos ideais. Salomão confirma “… mas o espírito abatido virá a secar os ossos” (Provérbios. 17:21). Amigos, nós trilhamos entre enfados e reanimações através dos “desfilibradores” humanos, – a velha e providencial “mão amiga”. Todavia, como forma paliativa. Há consenso entre os psicólogos quanto a origem da depressão. Sou leigo na matéria, quando muito procuro saber a respeito. E por não ser especialista na área, não irei me arvorar nos casos determinantes. Meu propósito é, exclusivamente, suscitar e analisar o processo simples. Mesmo dentre alguns fatos relevantes podemos constatar causas menos graves:

    Rotina; excesso de trabalho; medo de fracassar; inadequações, digo, sentir-se inadequado; complexo de inferioridade; falta de ideais, etc.

Talvez nenhum dos fatos listados se aplique a você. Desse modo, considero que “cada um tem a sua cruz”. E acredito que todo ser humano possui desejos e aspirações, as quais, quando não conseguem remover esses pequenos detalhes, desobstruir os caminhos, ou contornar as contingências desagradáveis da vida, ficam decepcionados. E, com o tempo, torna-se um cisto capaz de gangrenar a alma.

“… mas o coração alegre é um banquete contínuo” (Provérbios 15:15).

Diante disso, que tal começar hoje?

Faça um planejamento simples. Use sua agenda pessoal. Traces objetivos e não perca o foco de suas metas. Selecione apenas o que estiver ao alcance. Afaste o desejo exagerado de agradar a todos. Por outro lado, não tente aventurar-se com arrogância, nem tão pouco seja do tipo: “politicamente correto”. Jesus foi enfático neste quesito. “Todos os que lançarem mão da espada, pela espada morrerão” (Mateus 26:52), e disse mais, “O maior entre vós será vosso servo” (Mateus 23:11). Tenha confiança, busque o equilíbrio e explore novos acampamentos. Saia da comodidade. Alguém, muito próximo, me alertou sobre isso! Neste caso, você não está sozinho. Mas não podemos nos deter diante do desconhecido.

E por último: Quando vivemos socialmente, geralmente nos deparamos com pessoas que pensam diferente. Todo empreendimento possui grau de risco, e quando se trata de relacionamentos pessoais não deve ser diferente.

Ora, estamos em construção. Entendo que a matéria-prima utilizada é exatamente fatos rotineiros que passam despercebidos. São pequenos detalhes que no início chamei-os de menos graves. Cada vez que somos levados a tomar decisões, colocamos um tijolo na formação da nossa personalidade.

Portanto, “levante-se e ande!”

Viva o momento, tão somente.

Um cheiro e até mais.