Uma geração se perde enquanto o mundo avança em seu progresso. Palavras doces já não existem mais, gentileza já não é comum. Os amigos são raros e as dificuldades maiores.
Por que é mais fácil ferir do que cuidar?
Por que a alegria é escassa enquanto é largo o chorar?
Por que me sinto ressentido sem perdoar?
Por que quero receber e nunca dar?
Por que congelo meu semblante sem demonstrar compaixão?
Por que julgo sem olhar para minhas próprias mãos?
Por que me sinto humilde quando não o sou?
Por que encontro defeitos sem nunca elogiar?
Por que considero feio o que Deus criou?
Por que reclamo quando só tenho a agradecer?
Por que sinto medo quando Deus está no controle?
Por que quero viver a vida sem doar nenhuma parte?
Por que quero dinheiro se meu coração é que é pobre?
Por que lanço ao largo sem estender a mão?
Por que quero pra mim e não para os outros?
São tantas as perguntas, mas, todas têm resposta. Não culpo a TV por incentivar a prostituição, não culpo os políticos por não darem o exemplo, não culpo os vídeo-games por estimular a violência, não culpo o capitalismo pela miséria do homem, não culpo a igreja pela minha apatia, não culpo Deus pelos meus problemas; afinal, há apenas um culpado e este foi perdoado. Há apenas um que deve e sua dívida foi quitada. Há apenas um miserável e este recebeu uma herança.
Se faço chorar é porque queria fazer sorrir, mas a boca não sabe falar, a cabeça não sabe pensar e a mão não sabe agir.
O culpado sou eu, mas a culpa foi lavada na cruz. Poderei ser alguém melhor se me espelhar em Jesus.