Vote em mim nessas eleições!

Propostas, mudanças, projetos, promessas, apoio, luta… são apenas algumas palavras que ouviremos nesses dias (se é que já não estamos ouvindo). O período eleitoral tem seu início e garimpar os melhores candidatos não é tarefa fácil. Nós como crentes temos a tendência de confiar um pouco mais naqueles que compartilham a mesma fé, mas, no fundo sabemos que apenas isso não basta. Queremos o melhor para nossa cidade, nosso bairro, nossa rua, nossa casa, e por fim (mas não no fim), para nós mesmos.

Fico a imaginar como seria nos tempos de Jesus. Numa época abundante de falsos profetas, o povo seguiria aquele que apresentasse as melhores propostas? Liberdade para o povo, impostos mais baratos (os que Roma tem cobrado são um absurdo!), infra-instrutora, melhores estradas para o escoamento comercial, abertura de fronteiras, mais emprego e salários mais altos, redução da inflação, uma economia mais vantajosa para a piscicultura, crédito para compra de barcos de pesca… Seria diferente de hoje? Imagino que não. O regime imperialista não era tão democrático assim, por isso as vagas públicas disponíveis englobavam a religião com seus cargos de prefeito, quero dizer, sacerdotes ou afins, e também vereadores, ou melhor, profetas que representariam a voz do povo (não deveriam representar a voz de Deus?).

E imagine que no meio dessa discussão toda surgisse um candidato um tanto diferente. Você apostaria em um candidato que apresentasse propostas do tipo “Doemos tudo o que temos aos pobres” ou “Perdoemos os assassinos, ladrões, prostitutas, cobradores de impostos e qualquer outros pecadores”? Apostaríamos em um candidato sem influência alguma com autoridades que retenham recursos, que andasse descalço e que não tivesse onde reclinar a cabeça? Votaríamos em alguém que repreendesse nossa religião, apontando os erros de nossa igreja, dos líderes, do Papa, dos Pastores, ou nossos próprios erros? Votaríamos em alguém que prometesse apenas nos amar, e nada mais? Responda com sinceridade.

Acredito que todas as vezes que alguém lê a Bíblia para você, ou apenas cita a história de Jesus, apresentando a proposta dEle para sua vida, uma voz terna sussurra: “Vote em mim! Quero ser seu Salvador!” E nessa hora cabe a cada um de nós teclar em nosso coração o “Confirma” do altruísmo e da humildade ou o “Branco” frio de quem não quer assumir uma responsabilidade.

Jesus também apresentou propostas, prometeu mudanças e apoio, seu projeto não era para essa vida, os benefícios não eram para agora, e seu discurso foi único, repetitivo, pouco eloqüente, mas, sincero: “Eu amei, amo e amarei até o fim.” Jesus se candidatou a ser apenas uma coisa: o nosso Salvador. Alguns homens deram um voto de confiança para esse candidato, no mínimo, esquisito. Como podemos observar nas Escrituras, nenhum deles se arrependeu. Ainda hoje são muitos os que dão o seu voto de confiança a ele e com esse voto da fé alcançam a misericórdia.

O povo de Israel não entendeu a mensagem, pois, buscava um guerreiro que fosse um líder político apenas. Preocuparam-se com seu conforto físico/material e se esqueceram do que realmente era importante, o conforto eterno de sua alma. No dia 5 de outubro você ajudará a sua cidade a tomar um rumo, seu desejo é que os problemas sejam resolvidos e a população tenha seu sofrimento amenizado, no entanto, o voto que mudará o destino de sua alma pode ser dado hoje, a qualquer momento, desde que você almeje o amor de Cristo para sua vida e “Confirme” Jesus como o seu Salvador. Faça isso e alcance a paz que somente Jesus Cristo pode dar.