O resgate

“E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.

Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos”

(Mateus 18:34; 1 Timóteo 2:5-6).

Na antiguidade, o resgate era o preço que devia ser pago para tirar um devedor da prisão. Quando alguém não podia pagar suas dívidas, era jogado na cadeia e entregue ao “verdugo”. Era comum os encarcerados ficarem à mercê da arbitrariedade de seus guardiões, sem quaisquer direitos e, por isso, serem maltratados. Somente quando os familiares ou amigos conseguiam reunir o dinheiro para o resgate, o devedor era “resgatado” e libertado.

Todos nós, sem exceção, somos devedores diante de Deus porque não O honramos nem O servimos como deveríamos. E porque pecamos já fomos lançados na prisão, ou seja, desde a Queda fomos entregues à servidão do pecado, encarcerados pela nossa própria natureza caída, presos às paixões infames de nossa carne. Nossos “atormentadores” são o diabo, o pecado e o mundo.

A dívida que temos diante do Deus santo e justo não pode ser paga com dinheiro. Por isso Deus, que também é amor, enviou Seu Filho ao mundo para pagar o preço que Deus exigia. Cristo é o “parente próximo” (Levítico 25:47-49) que decidiu pagar o resgate por todos os que O recebem como Senhor e Salvador. Isso custou a Ele a própria vida, Seu sangue foi derramado na cruz do Gólgota.

Somente quando pela fé aceitamos o preço do resgate somos libertos dessa dívida e do juízo eterno. O Senhor mesmo disse: “Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5:24).