E agora, José?

Desde e criancinha, guardou no coração as histórias que o pai contava.
Trabalhava duro, todo o dia e a noite, olhando as estrelas, sonhava!
Guardava a promessa no coração, duma terra muito especial,
Onde Deus habitaria com seu povo, fazendo-os prosperar e livrando-os do mal!

Assumiu um compromisso com a verdade, preocupou-se em agradar o pai.
E essa postura, num mundo de vaidades, fez o ódio dos irmãos aumentar cada vez mais.
“Lá vem o tal sonhador!” Esse foi o momento em que o ódio e a inveja, suplantaram o amor.
“Crucifica-o! Crucifica-o!” Venderam José como escravo!
O sonho acabou, jamais será nosso Senhor.

E agora José? Traído pelos seus irmãos, do fundo do poço a escravo na terra do Egito.
Ninguém entende a sua língua, ninguém vai enxugar seu pranto,
ninguém vai ouvir o seu grito.
Morto aos olhos do pai, que chora sobre a túnica ensangüentada;
a mentira triunfou sobre a verdade.
Pobre Jacó, nada de sonhos, nada de risos, ou roupa colorida;
cuidar do gado, tocar a vida, agora é a realidade.

E agora José? Cercado pelo ódio, planos de rebelião, renovo no deserto, faísca na escuridão!
Deus era com ele, e apesar de tudo, por causa de tudo, o fez prosperar,
tomou conta do seu coração.
E ele foi subindo, como raiz duma terra seca, até se tornar na esperança de toda a terra!
Como ovelha muda, perante os seus tosquiadores, provou que o bom cabrito não berra.

Os anos passaram, a fome chegou. Jacó sabia que só no Egito havia comida.
E foi assim que os irmãos se curvaram diante do primeiro ministro José,
Jesus, o pão da vida!
Agora sim, o sonho acabou! Transformou-se em realidade! Mal se podia crer:
tudo era verdade!
Assim será o fim de todas as coisas: o mundo sob os pés de Jesus, SENHOR,
por toda a eternidade.

Para ruminar vida afora:

“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus…” João 1:11,12.