Gravidez na adolescência

1. INTRODUÇÃO

Nesse trabalho será possível encontrar quais são as causas que têm levado um jovem ou adolescente a manter relações sexuais antes do casamento e uma das conseqüências principais deste ato que é a gravidez indesejada.

Infelizmente a gravidez indesejada tem acontecido muito no meio adolescente, e quais têm sido as atitudes que os pais e a igreja têm tomado em relação a isso?

O propósito deste trabalho é arrecadar informações sobre o assunto para que possam servir de ajuda na resolução de um caso hipotético sobre o assunto tratado neste trabalho.

Para a confecção deste trabalho foram consultados livros e revistas evangélicas, principalmente literatura jovem que abrange bastante sobre este assunto.

2. GRAVIDEZ INDESEJADA SEGUNDO A PERSPECTIVA SECULAR E BÍBLICA

Nos pontos a seguir será possível adquirir um pouco de informações sobre como o mundo e a Bíblia tem tratado o assunto de gravidez indesejada, e algumas soluções que eles têm apresentado para resolver o problema.

2.1 Perspectiva Secular

No mundo em que vivemos o sexo tem sido explorado e comercializado de tal forma que os não praticantes de tal atividade são considerados fora de moda.

Ter relações sexuais com uma pessoa sem ser casado, é totalmente comum e aprovado pela sociedade em que vivemos. Os valores estão todos deturpados, os jovens adolescentes recebem regras ditadas pela moda e não por padrões estipulados. Ser virgem nos dias de hoje é estar perdendo tempo e não aproveitar as coisas boas que a vida oferece.

É alarmante o número de adolescentes que aparecem grávidas, e na maioria sem ter planejado ser mãe tão cedo. A válvula de escape para tais meninas, agora futuras mães, tem sido a prática do aborto. Este ato tem sido muito praticado na maioria dos casos mesmo sendo considerado algo de muito risco e ilegal.

O mundo não está interessado em como prevenir, alertar, mas sim, em como estimular os jovens a terem experiências sexuais o quanto antes.

No livro Adolescência e sexo: sublime caminho, existe uma ilustração que fala sobre ultrapassar os limites, que nesse caso seria a relação sexual como a decorrência de gravidez indesejada. Ele fala o seguinte:

Um automóvel descontrola-se rapidamente quando está em mãos de um motorista inexperiente, de modo espacial quando estiver emocionalmente alterado. Um automóvel fora de controle, pode provocar um sério acidente. Se o motorista sobreviver ao acidente e puder lastimar os motivos que o causaram, não existe muito a fazer, a desgraça está consumada.1

Este é o resultado do mundo em que temos vivido. Meninas que poderiam ter um futuro brilhante mas que devido ao desejo da carne entregaram-se as paixões e agora precisam aprender a viver a realidade adulta.

2.2 Perspectiva Bíblica

Nosso Deus fez tudo perfeito, e tudo que Ele fez criou para determinada função e para ser praticado no momento certo. Com o sexo foi assim também, Deus criou o homem e a mulher, e fez ambos para se completarem. Em Gn 2.24 é claro ver que Deus criou o sexo para ser praticado depois do casamento, pois lá fala que primeiro o homem deve deixar pai e mãe e depois unir-se a sua esposa.

Deus não fez nada fora de ordem, o homem é que não consegue esperar a ordem certa dos acontecimentos. “Deus deseja que o impulso sexual seja usado responsavelmente no casamento, com fidelidade para o companheiro e com preparativos para o cuidado dos filhos que podem resultar da relação sexual.” 2

Os filhos são as heranças dos pais e por isso tem o direito de nascer em lares estruturados e que estão preparados para recebê-los, educá-los, ensiná-los, amá-los e terem bons cuidados.

Em 1 Ts 4.3-8 Paulo diz que devemos viver em santificação e não em desonra e imoralidade. Manter relações sexuais antes do casamento é considerado prostituição e pecado diante de Deus e também dos homens. O livro de Cantares relata que o sexo feito após o casamento é agradável aos olhos do Senhor.

Se os jovens tivessem a consciência de que o sexo foi guardado e separado por Deus exclusivamente para o casamento, seria possível evitar e diminuir o número de crianças inocentes que têm sido mortas antes de nascer ou abandonadas após virem ao mundo.

Tudo isso é resultado de uma relação imatura e com conseqüências indesejadas. Infelizmente um ser humano inocente e ainda sem forma é considerado e chamado assim: indesejado.

A gravidez indesejada pode ser provocada de várias maneiras. Uma delas pode ser a falta de informação sobre sexo, mas isto hoje em dia já não é mais desculpa, pois existem muitas campanhas em escolas, televisão e até mesmo em casa, o triste é ver que ao invés de ser prevenido o sexo tem sido estimulado cada vez mais, contrariando assim a perspectiva divina sobre o sexo no casamento.

Outras maneiras de ocorrer uma gravidez indesejada é a prática de abuso sexual, como estupro e incesto. A relação pré-conjugal consciente ou inconsciente também é uma das causas de gravidez não programada, ou melhor, ocasional.

3.1. Relação Pré-Conjugal

A relação sexual antes do casamento tem sido nos dias de hoje algo muito praticado por todas as faixas etárias, mas principalmente pelos adolescentes. Existe uma curiosidade, uma vontade de mostrar que é adulto pairando sobre a vida desses jovens que se acham donos da verdade e da razão.

O livro Os adolescentes falam de Josh Mcdowell fala algumas das razões para que o sexo pré-conjugal seja praticado pelos adolescentes. Aí se encontram algumas delas:3

  • Algo que a mídia tem imbutido no pensamento do adolescente através de revistas pornográficas e reportagens abordando o assunto sexo;
  • Lares desfeitos tornam o adolescente carente proporcionando assim a formação de uma pessoa instável e incapaz de tomar decisões corretas;
  • Falta de dar diretrizes e restrições para o adolescente também é uma causa da procura e execução do sexo pré-conjugal;
  • O sexo pré-conjugal é um círculo vicioso, partindo dos seguintes componentes: jovem deprimido – precisa de segurança e amor – encontra parceiro para o sexo pré-conjugal – nenhum planejamento anticoncepcional ou felicidade futura – gravidez e ou decepção – rompimento – jovem deprimido… ;4
  • Os métodos educacionais sem um padrão cristão ao invés de auxiliarem tornam a curiosidade do adolescente mais aguçada fazendo assim com que ele busque saber na prática os ensinamentos;
  • O medo da solidão e o de perder a pessoa preciosa faz com que muitas vezes a relação sexual aconteça tornando-se assim dependente deste ato;
  • O resultado de uma mente ocupada por pensamentos impuros torna mais fácil a decisão de praticar sexo antes do casamento;
  • Dar uma prova de amor também é muito normal entre os casais de namorados, e isso na maioria das vezes parte do rapaz, fazendo assim com que Deus entre em jogo nessa decisão;
  • O fato de achar que a pessoa certa não vai aparecer proporciona o cansaço da espera e por isso é necessário buscar a própria vontade;
  • A palavra não precisa ser dita nessa horas onde a tentação é grande, mas muitos adolescentes ainda não aprenderam a dizer.

Como podemos ver existem várias causas que levam o adolescente a praticar o sexo pré-conjugal, mas a mais importante delas é falta de compromisso e obediência a Deus. O sexo foi criado por Deus e ordenado para que fosse feito após o casamento (Gn 2.24), e devido a desobediência a Deus é possível ver tantas adolescentes grávidas indesejadamente, isto é uma das conseqüências do pecado cometido.

3.2. Abuso Sexual

O mundo tem tornado o sexo algo tão barato e sujo, que o propósito pelo qual foi criado por Deus tem sido deturpado. Muitas adolescentes vítimas de gravidez indesejada estão em tal situação porque sofreram algum tipo de abuso sexual. Os abusos sexuais mais conhecidos e mais praticados são o estupro e o incesto.

O estupro é um ato de violência e pode acontecer na maioria das vezes de duas maneiras distintas: no namoro e por violência.

No namoro o estupro pode ter como definição levar uma pessoa a praticar o ato sexual sem seu consentimento. Ele pode ser praticado para provar a masculinidade e poder de força do rapaz. Mesmo as duas pessoas afetadas se conhecendo, isto também é considerado como estupro, pois existiu uso de violência.

O estupro violento é considerado crime não somente pelo ato sexual, mas sim pela violência que foi usada para consumação do ato.

O que leva um homem a praticar tal ato? Esta é uma pergunta que nos rodeia e nos faz pensar. Existem muitos motivos para que um homem use de tal violência para conseguir algo. No estupro o violentador sente mais prazer nos atos de violência do que na relação sexual em si. Um ser humano em sã consciência não cometeria tal delito, algo errado deve estar acontecendo em sua vida, ou o passado é que o faz cometer tal atrocidade.

Incesto pode ser definido como o ato de praticar relações sexuais com um membro da sua família.5

A relação mais comum de abuso sexual onde o incesto é praticado é entre pai e filha. Na maioria das vezes o pai o pai tem um sentimento de prioridade e exclusividade sobre a filha. A maneira como isso é iniciado é através de mentiras de demonstração de amor, ou porque a filha encontra prazer ou porque é ameaçada a praticar tal atividade. Outra expressão de abuso incestuoso ocorre entre irmão, mãe e filho, pai e filho.

É muito triste ver que os próprios pais cometem tais atitudes desonrando o propósito de Deus para o sexo, entregam-se as paixões e desejos da mente e da carne desobedecendo a Deus. Uma fatalidade é saber que muitas jovens já sofreram de gravidez indesejada por serem vítimas de seus próprio pais.

4. PROPOSTA DE EDUCAÇÃO SEXUAL

Infelizmente falar sobre sexo dentro da família e da igreja é ainda um grande tabu. No livro Sexo sem problemas de Rex Jonhson, é possível encontrar um exemplo que retrata bem sobre essa questão:

Há pais que dizem que a educação sexual é tarefa da igreja, especialmente no que diz respeito aos valores e moralidade. Mas a maioria das igrejas afirma que a educação sexual pertence aos pais e que a tarefa da igreja é ensinar a Bíblia. Assim, a educação sexual, semelhante a um batata quente, é passada de um para outro, e os mais atingidos são as crianças e jovens, que não recebem as devidas instruções. Eles se queimam, quando vão a qualquer outro lugar, em busca de informação.6

É possível perceber o quanto a família e a igreja tem falhado e colaborado para que o número e adolescentes grávidas continue crescendo.

Nos pontos abaixo veremos o que a família e a igreja não tem feito e o que podem fazer para que esse quadro seja revertido.

4.1. Responsabilidade da Família

A educação sexual deveria ter seu começo em casa, com a explicação cuidadosa e minuciosa dos pais, mas com muita tristeza é possível perceber que hoje em dia são poucos os lares em que isso acontece.

Os adolescentes e jovens preferem ser direcionados por amigos e revistas do que chegar para os pais e pedir orientação sexual. O tabu da vergonha e da falta de intimidade, faz com que o fato da gravidez no meio adolescente seja o resultado de uma má preparação e orientação moral e bíblica quanto ao sexo. Vejamos agora como os pais podem transformar a carga pesada e responsável sobre o assunto em benção, exemplo e ensinamento claro.

  • Os pais devem dar valor ao casamento cristão. Efésios 5 mostra o relacionamento que Cristo tem com a Sua Igreja, e de tal forma o casal deve transmitir a seus filhos este mesmo relacionamento. Nisto é incluída também a sexualidade do casal, à medida que vão sendo ministrados os ensinamentos aos filhos;
  • Dar valor aos sentimentos e comportamentos sexuais. A relação sexual foi feita para dar prazer ao homem e a mulher, é uma dádiva de Deus. É também a origem dos filhos, estes foram dados por Deus para serem bem cuidados. Por isso devem ser bem ensinados com muita precaução sobre esse assunto;
  • Seguir os ensinamentos da bíblia, pois “ela é a única fonte de informação sobre sexo vinda diretamente daquele que o criou”7;
  • Valorizar a família, fazer o que está ao alcance do casal para que a vida de ambos e dos filhos seja significativa, agradável e produtiva.

Estes são alguns exemplos básicos mas se forem aplicados e realizados da maneira correta acarretarão em resultados benéficos e duradouros.

4.2. Responsabilidade da Igreja

Algumas igrejas ainda não encararam como responsabilidade alertar aos adolescentes e jovens sobre o sexo de maneira clara e consistente biblicamente. Este infelizmente é um fator que contribui para que algumas adolescentes sejam mães antes do tempo.

A responsabilidade primeira deve ser dos pais, mas igreja é importante no desenvolvimento de atmosfera que proponha um relacionamento significativo entre as famílias. Aí é possível concluir que: “A educação sexual na igreja devia ser um suplemento, e não suplantar a educação sexual no lar.”8

5. ANÁLISE E RESOLUÇÃO DO CASO

Este ponto foi separado exclusivamente para a exposição de um caso onde a relação pré-conjugal teve como conseqüência uma gravidez indesejada.

5.1. Apresentação do Caso

Camila, uma jovem adolescente de 16 anos, compromissada com o Senhor Jesus e membra efetiva da igreja que freqüentava. Como toda adolescente estava a procura de seu príncipe encantado. Conheceu um rapaz, primo de sua melhor amiga, com quem começou a desenvolver uma amizade que posteriormente se transformou em namoro. O rapaz chama-se Marcos e tem 19 anos, ele não é crente no Senhor Jesus, mas mostrava-se até que um pouco interessado. Marcos e Camila namoraram por oito meses e foi a partir daí que tudo começou a desmoronar.

Aos poucos Camila foi sendo influenciada por seu namorado e começou a faltar nos cultos de Sábado e Domingo . No início do namoro o contato físico dos dois parecia estar dentro dos padrões de Deus, mais aos poucos as carícias aumentaram e então o casal iniciou suas atividades sexuais. Camila não se prevenia, somente o rapaz é quem tomava precauções usando preservativo. Mas foi tudo em vão, depois de vários meses mantendo relações sexuais Camila descobre que por algum descuido engravidou. Sua crise agora está no que deve fazer, quais as decisões a serem tomadas. Camila casa, aborta ou será mãe solteira?

Por achar-se assim tão perturbada e indecisa quanto ao futuro, Camila resolve procurar a ajuda de um Conselheiro, ao qual pergunta: O que devo fazer?

5.2. Análise do Caso

Observando o caso é possível perceber que Camila não era uma pessoa que tinha convicções firmes sobre o que é ter e viver uma vida segundo os padrões de Deus. Ao apaixonar-se ela deixou ser influenciada ao invés de ser influência na vida de Marcos.

Acredito que seu único problema agora seja achar uma solução segundo os padrões estipulados por Deus, pois possui uma família bem estruturada e pais muito consagrados ao Senhor Jesus, e os quais já estão a par da situação e foram os maiores estimuladores para que Camila buscasse um aconselhamento.

O que deve ser feito agora é conversar com Camila e Marcos e saber o que ambos já pensaram em fazer a respeito da criança que irá nascer.

Primeiramente os dois precisarão ser abordados com as seguintes perguntas, mas é claro que feitas com ordem e cautela, não despejando tudo de uma única vez. Contar quando e como foi que resolveram ter a primeira relação sexual. Quais os sentimentos que tomaram conta de si e os perturbaram ou não. Os pais sabiam sobre a maneira como estavam vivendo? Alguém mais os aconselhou? O que estão pensando em fazer?

O fato de Camila ter tomado a iniciativa e buscado ajuda, já facilita muita coisa, principalmente porque ela já veio falando diretamente do problema que estava acontecendo.

A questão agora é mostrar que o que Camila e Marcos fizeram foi errado e pecado diante de Deus, seus pais e si próprios. O aconselhamento trabalhará com o casal algumas vezes, mas a pessoa direta em tratamento será Camila.

5.3. Proposta de Projetos Práticos

O primeiro projeto que o casal será submetido é participar de um encontro semanal com o conselheiro durante o período de quatro semanas e realizar as tarefas propostas para o bom andamento do processo de aconselhamento.

A primeira conversa a ser tratada é sobre o período em que o casal manteve relações sexuais sem estarem casados. Eles terão como tarefa conversar sobre o assunto, expor o que sentiram e pedir perdão para Deus, pais e um para o outro. Terão que fazer até o final do aconselhamento a leitura do livro Aprenda a viver bem com seus impulsos sexuais de Erwin Lutzer.

Já no segundo encontro o casal falará sobre o que tem pensado em relação a essa criança que irá nascer dentro de alguns meses. O conselheiro dará textos como Salmos 139, Jeremias 1:5 e pedirá para que o casal leia, medite e conversem durante a semana sobre a decisão que tomarão a respeito do novo ser que está sendo gerado dentro de Camila.

No terceiro encontro o casal será abordado sobre a questão se devem casar ou não. O conselheiro dirá que essa não é a melhor opção, pois uma vez casando assumirão um compromisso sério um com o outro e principalmente com Deus. O que ambos devem fazer é esperar até o nascimento da criança e depois quando estiverem estruturados emocionalmente, fisicamente e espiritualmente decidirem diante de Deus o que é da vontade Dele. Nesse período Camila e Marcos devem se encontrar pelo menos três vezes na semana e gastar um tempo de conversa, leitura da Palavra e oração.9

O quarto e último encontro servirá para saber qual foi a decisão final que o casal tomou sobre o nascimento da criança, e confrontar Marcos e Camila sobre a responsabilidade de ter um relacionamento sério com o Senhor Jesus e ensinar a criança que irá nascer sobre o Deus vivo e soberano que a criou. O conselheiro também deixará tarefas para serem realizadas durante o período de gestação de Camila, onde o Pastor da igreja é quem estará apartir deste momento mais ligado e direcionando ao casal. As tarefas serão as seguintes:

  • Fazer devocional todos os dias e se possível fazer juntos duas vezes por semana;
  • Participar regularmente das reuniões e cultos dominicais;
  • Manter períodos de conversas para que o casal se conheça melhor e cultive uma amizade;
  • Procurar e pedir ajuda para os pais ou o pastor sempre que estiverem em perigo de ter relações sexuais;
  • Procurar ser somente amigos durante o período da gravidez para que após possam tomar uma decisão certa quanto a um futuro casamento.

5.4. Solução para o Problema

Depois de terem freqüentado os encontros sugeridos pelo conselheiro, terem realizado as tarefas propostas e meditado muito sobre a Palavra de Deus, Marcos e Camila resolvem ter a criança. Marcos depois de participar dos encontros toma um a decisão por Jesus dedicando sua vida a Ele e o aceitando como Salvador.

O casal pensou muito sobre a situação de casar ou não, e chegaram a conclusão de que agora não é o momento. Ambos estão cientes de que o casamento foi algo instituído por Deus para ser feito quando existe amor, mutualidade e compromisso.

Os pais de Camila e Marcos os perdoaram e ficaram muito entusiasmados com a maturidade que o casal tem desenvolvido.

Camila e Marcos fizeram um voto diante de Deus de fazerem a vontade Dele quanto a decisão e o momento certo de casar e também de não terem relações sexuais até o dia do seu casamento.

6. CONCLUSÃO

Gravidez indesejada na adolescência é um assunto que me desperta muita curiosidade e interesse, pois isso tem acontecido muito em nossa igrejas.

Esse trabalho serviu para me estimular a preparar mais as jovens e adolescentes sobre as armadilhas que um relacionamento sexual fora dos padrões de Deus pode trazer para as suas vidas. A igreja tem um papel muito importante e precisa trabalhar em parceria juntamente com os pais dessas adolescentes para a obtenção de melhores resultados.

Gravidez indesejada é um problema sério que precisa ser tratado urgentemente, pois as opções que o mundo tem oferecido não são as melhores e fogem totalmente dos propósitos em que Deus criou o sexo.

Notas:

1BULTMANN, A. J.. Adolescência e sexo: sublime caminho. Porto Alegre: Casa Publicadora Concórdia S.A., 1972. p. 69. 2Idem, Ibid. 3Adaptado de MCDOWEL, Josh. Os adolescentes falam. São Paulo: Candeia,1992. p. 143-156. 4MCDOWEL, Josh. Op. Cit. p. 145 5JONES, Bill e St. Clair Barry. Sexo: desejando o melhor. Campinas: JUMOC, 1995. p. 194 6JOHNSON,Rex. Sexo sem problemas. Rio de Janeiro: Juerp, 1982. p.14 7Idem, p. 13 8Idem Ibid. p. 16 9Os textos a serem lidos sobre casamento são os seguintes: Gn 2.24; 1 Co 7; Ef 5.22,33. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA LUTZER, Erwin. Aprenda a viver bem com seus impulsos sexuais. Belo Horizonte: Betânia, 1983. 149 pp. JOHNSON, Rex. Sexo sem problemas. Rio de Janeiro: Juerp, 1982. 143 pp. JONES, Bill e St. Clair Barry. Sexo: desejando o melhor. Campinas: JUMOC, 1995. 246 pp. BULTMANN, A. J.. Adolescência e sexo: sublime caminho. Porto Alegre: Casa Publicadora Concórdia S.A., 1972. 84 pp. MCDOWEL, Josh. Os Adolescentes falam. São Paulo: Candeia, 1992. 208 pp. * ©1999 Juliana Richter Cardin é Educadora Cristã formada pelo Seminário Bíblico Palavra da Vida em Atibaia-SP. Este material pode ser utilizado e pesquisado livremente, sem porém ser utilizado com e para fins lucrativos sem consentimento e autorização do seu autor.

por Juliana Richter Cardin