Poesia pra poeta é difícil escrever,
é chover no molhado, não precisa fazer.
Nesse dia, porém, me atrevo contente
a trazer para o Mário, meu humilde presente.
Ele chega bem manso, sem fazer muito alarde.
Quem não sabe, mas vem, se pergunta: o que tem,
esse moço que a alma da gente invade?
Ele é papo, é palavra, é o cheiro, é a cor,
é a vida com gosto, que extingue o desgosto,
quando mostra pra todos que Jesus é Senhor.
Sua voz é macia, ora grave, ora aguda.
A mensagem presente é pra todos, não mente,
jovem, velho, criança, gente grande e miúda.
Quando escreve colore o cenário que viu.
Não importa o contexto, se real ou pretexto,
ele mostra a verdade, se alegre ou hostil.
Ele é Mário, é Machado, corta o mal na raiz.
Só não corta da gente, a certeza na mente
de que a vida com ele é mais bela e feliz!