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A sabedoria do lenhador e outras histórias favoritas

Eu amo histórias. Amo lê-las e ainda mais, amo escrevê-las. As histórias nos ajudam a entender verdades bíblicas de um jeito novo. Algumas vezes elas nos ajudam a enxergar-nos mais objetivamente através das lentes da imaginação.

Juntei algumas das minhas histórias favoritas neste artigo. Espero que elas lembrem você do que significa ser um filho de Deus. Que você curta tanto quanto eu curti escrevê-las!

A sabedoria do lenhador

Você compraria uma casa se permitissem você ver apenas um de seus cômodos? Você compraria um carro se só deixassem você ver seus pneus e uma luz traseira? Você julgaria um livro depois de ler apenas um parágrafo?

Nem eu.

Um bom julgamento requer um amplo conhecimento. Isso não só é verdade nas compras de casas, carros e livros, como também na avaliação da vida. Uma falha não faz da pessoa uma fracassada; uma realização não faz da pessoa um sucesso.

“Melhor é o fim duma coisa do que o princípio”,1 disse o sábio.

“Sede pacientes na tribulação”,2 repetiu o apóstolo Paulo.

“Não julgue uma frase por uma palavra”, declarou o lenhador.

O lenhador? Ah, você pode não conhecê-lo. Deixe-me apresentá-lo a você.

Eu o conheci no Brasil. Ele me foi apresentado por um amigo que sabia que eu precisava de paciência. Denalyn e eu estávamos a seis meses no Brasil com um visto de cinco anos e eu estava decepcionado. Minha fascinação pelo Rio de Janeiro tornou-se em irritação com as palavras que não conseguia falar e com a cultura que não entendia.

“Tenha paciência”, Maria me dizia. Ela era minha tradutora. Mas, além disso, ela tinha uma voz calma em uma tempestade barulhenta. Com persistência materna, corrigia minha pronúncia e me ajudava a amar sua pátria.

Certa vez, no meio de uma semana frustrante por tentar retirar nossos bens da alfândega (o que eventualmente levou três meses), ela me passou essa história como lição de casa. Ela ajudou bem mais minha postura do que ajudou meu português.

É uma fábula simples. Mas para nós que tentamos julgar a vida com evidências de apenas um dia, a mensagem é profunda. Não fiz nada para enfeitá-la, apenas a traduzi. Oro para que ela lembre você, como fez comigo, que a paciência é a maior coragem.

* * *
Certa vez, havia um senhor que morava em uma pequena vila. Embora fosse pobre, todos o invejavam porque era dono de um lindo cavalo branco. Até o rei desejava o seu tesouro. Nunca se tinha visto um cavalo como este antes – tão grande era seu esplendor, sua majestade, sua força.

As pessoas ofereciam preços fabulosos por ele mas o senhor sempre recusava. “Este cavalo não é um cavalo pra mim,” ele dizia. “Considero como uma pessoa. Como você poderia vender uma pessoa? Ele é um amigo, não uma posse. Como você poderia vender um amigo?” O homem era pobre e a tentação era grande. Mas ele nunca vendeu o cavalo.

Uma manhã ele viu que o cavalo não estava no estábulo. Toda a vila veio vê-lo. “Seu velho bobo,” eles zombavam, “nós te avisamos que alguém iria roubar seu cavalo. Nós te avisamos que ele seria roubado. Você é tão pobre. Como você podia imaginar que iria proteger um animal tão valioso? Seria melhor tê-lo vendido. Você poderia ter conseguido qualquer preço que quisesse. Nenhuma quantia seria muito alta. Agora o cavalo se foi e você foi atingido por essa infelicidade.”

O senhor respondeu, “não vão tão longe. Digam apenas que o cavalo não está no estábulo. Isso é tudo que sabemos; o resto é dedução. Se foi uma desgraça ou não, como vocês podem saber? Como vocês podem julgar?

As pessoas responderam. “Não pense que somos bobos! Podemos não ser filósofos, mas não é necessária muita filosofia. O simples fato do seu cavalo ir embora é uma desgraça.”

O senhor falou de novo. “Tudo que sabemos e que o estábulo está vazio e o cavalo foi embora. O resto eu não sei. Se é uma desgraça ou uma bênção, eu não sei. Só podemos ver uma parte. Quem pode dizer o que virá a seguir?”

O povo da vila ria. Pensavam que o homem estava louco. Sempre tinham considerado o homem bobo. Se ele não o fosse, teria vendido o cavalo e vivido com o dinheiro. Mas ao invés disso, ele era um pobre lenhador, um senhor idoso ainda cortando lenha, arrastando-a para fora da cidade para vendê-la. Ele vivia na miséria da pobreza. Agora ele provou que realmente era um tolo.

Depois de quinze dias o cavalo voltou. Ele não tinha sido roubado. Ele fugiu para a floresta. Não só voltou como também trouxe uma dúzia de cavalos selvagens com ele. Mais uma vez, o povo da cidade se juntou em volta do lenhador e disse. “Senhor, você estava certo e nós estávamos errados. O que pensávamos que era uma desgraça era uma bênção. Por favor nos perdoe.”

Então o homem respondeu: “Mais uma vez vocês foram longe demais. Digam apenas que o cavalo voltou. Digam apenas que doze cavalos vieram com ele mas não façam suposições. Como vocês sabem se é uma bênção ou não? Vocês vêem apenas uma parte. A não ser que vocês saibam toda a história, como podem saber? Vocês leram apenas uma página de um livro. Como podem julgar todo o livro? Vocês leram apenas uma palavra da frase. Como podem entender a frase inteira?”

“A vida é muito ampla mas vocês julgam toda a vida com uma página ou uma palavra. Tudo que vocês têm é um pedaço! Não digam que é uma bênção. Ninguém sabe. Estou feliz com o que sei por enquanto. E não estou perturbado com o que não sei.”

“Talvez o senhor esteja certo,” diziam uns para os outros. Então falaram pouco. Mas lá no fundo, sabiam que ele estava errado. Sabiam que era uma bênção. Doze cavalos selvagens vieram com um cavalo. Com um pouco de trabalho, os animais poderiam ser domesticados e vendidos por muito dinheiro.

O senhor tinha um filho, um único filho. O jovem começou a domesticar os cavalos selvagens. Depois de alguns dias, ele caiu de um dos cavalo e quebrou as duas pernas. Mais uma vez os moradores da vila se juntaram ao redor do senhor e lançaram seus julgamentos. “Você estava certo”, eles disseram. “Você provou que estava certo. Os doze cavalos não eram uma bênção. Eram uma desgraça. Seu único filho quebrou as pernas e, agora com idade avançada, você não tem ninguém para te ajudar. Agora você está mais pobre do que nunca.”

O senhor falou novamente. “Vocês são obcecados por julgamento. Não vão longe demais. Digam apenas que meu filho quebrou as pernas. Quem sabe se é uma desgraça ou uma benção? Ninguém sabe. Temos apenas um pedaço. A vida vem em partes.”

Aconteceu que, algumas semanas depois, o país entrou em guerra contra um país vizinho. Todos os homens jovens da vila foram convocados para entrar no exército. Apenas o filho do senhor foi excluído porque estava ferido. Mas uma vez o povo se juntou em volta do senhor chorando e lamentando porque seus filhos foram levados. Havia uma pequena chance deles retornarem. O inimigo era forte e a guerra seria uma luta perdida. Eles nunca veriam seus filhos novamente.

“Você estava certo, senhor,” eles choravam. Deus sabe que você estava certo. Isso prova. O acidente do seu filho foi uma bênção. Suas pernas podem estar quebradas mas ao menos ele está com você. Nossos filhos se foram para sempre.”

O senhor falou de novo. “É impossível conversar com vocês. Vocês sempre tiram conclusões. Ninguém sabe. Digam apenas isso: seus filhos foram pra guerra e o meu não. Ninguém sabe se é uma bênção ou uma desgraça. Ninguém é sábio demais para saber. Só Deus sabe.”

* * *
O senhor estava certo. Apenas sabemos uma parte. Os infortúnios e horrores da vida são apenas uma página de um grande livro. Não devemos ficar tirando conclusões. Devemos esperar para tirar conclusões das tempestades da vida até sabermos a história inteira.

Não sei onde o lenhador aprendeu a ter paciência. Talvez de um outro lenhador da Galiléia. Porque foi um Carpinteiro que disse:

“Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã. Basta a cada dia o seu mal.” 3

Ele devia saber. Ele é o autor da nossa história. E Ele já escreveu o último capítulo.

1 Eclesiastes 7:8
2 Romanos 12:12
3 Mateus 6:34

Guia de estudo

1. Pense na história do lenhador por um minuto. Como você reagiria aos acontecimentos da vida do lenhador? Você tiraria conclusões rapidamente ou se contentaria em ver só o que acontece?

Agora pense nas maneiras com que você julgou as tempestades que explodiram na sua vida. Você se beneficiaria ao adotar uma perspectiva mais como a do lenhador dom que a das pessoas da vila? Explique sua resposta.

2. Por que você acha tão fácil julgar a vida “com o acontecimento de apenas um dia”? Quais os perigos de julgar tão rapidamente?

3. Descreva uma vez que você fez julgamentos sobre uma circunstância específica sem perceber quão realmente limitada estava a sua perspectiva. Qual foi o resultado de seus julgamentos? Os seus julgamentos permaneceram até o fim ou provaram ser apenas de fragmentos?

4. Leia Mateus 6:33-34. O que você acha que Jesus estava tentando transmitir para seus seguidores através daquelas palavras? Como aquelas palavras providenciaram perspectiva para sua vida?

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Um novo começo

“O Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo” (Romanos 15:13)

O primeiro dia do ano será como todos os outros. Terá 24 horas, trará um sem número de preocupações e alegrias, trará algum sucesso e terminará implacavelmente, sem que seja possível detê-lo e voltar atrás.

Contudo, quantos pensamentos passam por nossa cabeça! Não se pode começar um ano sem se perguntar o que ele nos reserva. O futuro é desconhecido; e o desconhecido nos causa medo. Não há nada mais insuportável que a sensação de insegurança, quando nos sentimos a mercê de um acontecimento desagradável, de um revés, uma enfermidade, de um fracasso ou acidente.

O devocional que você está lendo não tem nada a ver com horóscopo. Não lhe dirá o que vai acontecer este ano. Ao contrário, nosso propósito é fazer com que você descubra a cada dia a mensagem de esperança contida na Bíblia.

Como muitas outras pessoas, talvez você hoje tenha se enchido de boas intenções. A Bíblia propõe um novo ponto de partida para os que se dispõem a escutá-la. Não são mais as boas intenções. É a opção de alguém que reconhece sua própria incapacidade de escolher o bem, renunciar ao mal e sair de qualquer situação por si mesmo, entregando-se a Deus sem restrições. É confiar no amor e na onipotência de nosso Criador, que pode e quer nos fazer felizes agora e para sempre, independente das circunstâncias.

Superando sua hereditariedade (3)

Talvez seu passado não tenha muito do que se vangloriar. Talvez você tenha visto o mal não tratado. E agora você, como Josias, tem que fazer uma escolha. Você supera o seu passado e faz diferença? Ou você continua controlado pelo passado e arranja desculpas?

Muitos escolhem a última.

Muitos escolhem os lares convalescentes do coração. Corpos sadios. Mentes afiadas. Mas sonhos aposentados. Para trás e para frente eles balançam na cadeira do arrependimento, repetindo as expressões de desistência.

Incline-se e você os ouvirá: ”Se apenas”. A bandeira branca do coração.

“Se apenas…”

“Se apenas eu tivesse nascido em outro lugar…”

“Se apenas eu tivesse sido tratado justamente…”

“Se apenas eu tivesse pais mais amáveis, mais dinheiro, melhores oportunidades…”

“Se apenas eu tivesse sido treinado mais cedo, espancado menos, ou ensinado a comer sem fazer barulho.”

Talvez você tenha usado essas palavras. Talvez você tenha todo o direito de usá-las. Talvez você, como Josias, estivesse ouvindo a contagem até dez antes mesmo de entrar no ringue. Para você encontrar um antepassado digno de imitação, como Josias, tenha que revolver o seu álbum de família.

Se for este o caso, deixe-me mostrar para onde virar. Abaixe o álbum de fotos e pegue sua Bíblia. Vá ao Evangelho de João e leia as palavras de Jesus: ”O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (João 3:6).

Pense nisso. A vida espiritual vem do Espírito! Seus pais podem ter dado genes a você, mas Deus dá graça. Seus pais podem ser responsáveis pelo seu corpo, mas Deus tomou conta da sua alma. Você pode receber sua aparência da sua mãe, mas você recebe a eternidade do seu Pai, seu Pai Celestial.

A propósito, Ele não é cego a seus problemas. Na verdade, Deus está querendo dar a você o que sua família não deu.

Não teve um bom pai? Ele será seu Pai.

Através de Deus você é um filho; e, se você é um filho, então você certamente é um herdeiro (Gálatas 4:7).

Não teve um bom modelo? Tente Deus.

Você é filho amado de Deus. Então tente ser como Ele (Efésios 5:1).

Nunca teve um pai que enxugou suas lágrimas? Pense novamente. Deus notou cada uma.

“Tu contaste as minhas aflições; põe as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas no teu livro?” (Salmos 56:8).

Deus não o deixou à deriva no mar da hereditariedade. Assim como Josias, você não pode controlar a maneira como seus antepassados responderam a Deus. Mas você pode controlar a maneira como você responde a Ele. O passado não precisa ser sua prisão. Você tem uma voz em seu destino. Você tem um dizer em sua vida. Você tem uma escolha no caminho que você toma.

Escolha bem e algum dia – as gerações depois de você – seus netos e bisnetos irão agradecer a Deus pelas sementes que você plantou.

Pontos para Refletir

“Não podemos escolher nossos pais, mas podemos escolher nossos conselheiros.”

  1. Quais conselheiros você tem escolhido?
  2. Por que você escolheu estes indivíduos em particular?

“Talvez seu passado não tenha muito do que se vangloriar. Talvez você tenha visto o mal não tratado. E agora você, como Josias, tem que fazer uma escolha. Você supera o seu passado e faz diferença? Ou você continua controlado pelo passado e arranja desculpas?”

  1. Escolha uma palavra para descrever como você se sente a respeito de seu passado: Agradecido? Bravo? Desanimado? Orgulhoso? Deprimido? Abençoado?
  2. Como nós às vezes nos permitimos ser controlados pelo passado? Você alguma vez já escorregou para esse jeito? Explique.

“A vida espiritual vem do Espírito! Seus pais podem ter dado genes a você, mas Deus dá graça. Seus pais podem ser responsáveis pelo seu corpo, mas Deus tomou conta da sua alma. Você pode receber sua aparência da sua mãe, mas você recebe a eternidade do seu Pai, seu Pai Celestial.”

  1. Como este princípio muda todo o seu ponto de vista?
  2. Que tipo de herança espiritual você tem agora? Descreva-a.

Sabedoria da Palavra

  1. Leia 2 Reis 21. Descreva a herança de Josias. Como você acha que ele se sentiu por causa dela?
  2. Leia João 3:1-8. Como Jesus explicou que podemos receber uma herança espiritual? O que precisamos fazer? Como o Espírito se moveu em sua vida? De onde veio o “vento”?
  3. Leia 2 Coríntios 5:17. O que significa estar “em Cristo”? O que se ganha? O que se perde?

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Vencendo suas batalhas espirituais

Em 1066, uma das batalhas mais decisivas na história foi travada. William, Duque de Normandia, ousou invadir a Inglaterra. Ele convictamente aproximou-se de seu temível adversário com sua arma secreta, uma invenção que daria uma margem a seu exército: um estribo1.

A Inglaterra, a pé, seria facilmente conquistada pelos normans, seguros em seus estribos. Porque eles tinham uma maneira de permanecer na batalha, eles foram vitoriosos.

No campo de batalha da tentação, os cristão devem assegurar-se da vitória. Nós temos uma maneira de permanecer na batalha. Jesus. Senhor do Céu. Vencedor da Morte. Ele é nossa arma secreta.

Triunfo sobre a tentação

Eu ainda rio quando penso na piada que ouvi sobre o administrador que teve uma pequena lição sobre pesca.

Parece que ele percebeu como este rapaz em particular chamado Sam constantemente pescava mais peixes que qualquer outra pessoa. Enquanto os outros pescavam apenas três ou quatro por dia, Sam sairia do lago com um bote cheio. Série após série estava sempre repleto de truta pescada recentemente.

O administrador, curioso, perguntou a Sam seu segredo. O pescador bem sucedido convidou o administrador a acompanha-lo e observar. Então, na manhã seguinte, os dois se encontraram na doca e partiram no bote de Sam. Quando chegaram no meio do lago, pararam o bote e o administrador sentou atrás para ver como aquilo era feito.

A abordagem de Sam era simples. Ele pegou um bastão de dinamite, acendeu, e jogou pro ar. A explosão balançou o lago, com tamanha força que os peixes mortos imediatamente começaram a vir à tona. Sam pegou uma rede e começou a juntá-los.

Bem, você pode imaginar a reação do administrador. Quando ele se recuperou do choque daquilo tudo, ele começou a gritar com Sam. “Você não pode fazer isso! Vou colocá-lo na cadeia, camarada! Você pagará por todos os seus erros!” Sam, enquanto isso, guardou sua rede e pegou outro bastão de dinamite. Acendeu e atirou no colo do administrador com estas palavras, “Você vai ficar sentado aí o dia inteiro reclamando ou vai pescar?”

O pobre administrador foi deixado com uma rápida decisão a tomar. Ele foi arrancado, em um segundo, de um observador a um participante. Uma dinamite de uma escolha deveria ser tomada e ser tomada rapidamente!

A vida é parecida com isso. São poucos os dias que passam sem que fiquemos frente a frente com uma decisão inevitável, imprevisto e sem convite. Como uma avalanche, estas decisões caem sobre nós sem aviso. Elas desorientam e perturbam. Rápido. Imediato. Inesperado. Sem conselho, sem estudo, sem recomendação. Pow! Inesperadamente você é lançado no ar de incerteza e apenas o instinto determinará se você cairá em pé.

Quer um bom exemplo? Olhe para três apóstolos no jardim. Dormindo profundamente. Cansados depois de uma refeição completa e de uma semana cheia, suas pálpebras muito pesadas, foram acordados por Jesus apenas para voltar a cair na terra dos sonhos. A última vez, entretanto, que eles foram acordados por Jesus para retinir espadas, acender tochas e falar em altas vozes.
“Lá está Ele!”

“Vamos pegá-lo!”

Um grito. Um beijo. Um arrastar de pés. Um pequeno conflito. Inesperadamente é hora de decisão. Sem tempo para aconchego. Sem tempo para oração. Sem tempo para meditar ou consultar os amigos. Decisão.

Pedro toma a sua. A espada é tirada. A orelha é arrancada. Jesus o repreende. E agora?

Marcos, que aparentemente era uma jovem testemunha ocular, escreveu estas palavras, “Então todos o abandonaram e fugiram.”2

Essa é uma maneira sutil de dizer que eles correram como ratos assustados. A única coisa que estava se movendo mais rápido que seus pés era a velocidade de suas pulsações. Todas aquelas palavras de fidelidade e compromisso foram deixadas para trás em uma nuvem de poeira.

Mas antes de darmos uma dura nesses seguidores de pés rápidos, olhemos para nós mesmos. Talvez você tenha estado no jardim de decisão algumas vezes. A sua lealdade alguma vez foi desafiada? Você alguma vez já passou por este alçapão do diabo?

Para o adolescente poderia ser um cigarro de maconha sendo passado pelo círculo. Para o homem de negócios poderia ser uma oferta para fazer um desconto “por baixo da mesa”. Para a esposa poderia ser uma chance para ela dar seus “dois dedos” de suculenta fofoca. Para o aluno poderia ser a oportunidade de aumentar sua nota olhando para o teste de seu amigo. Para o marido poderia significar um impulso de perder sua paciência com os gastos de sua esposa. Em um minuto estamos em um barco calmo em um lago conversando sobre pesca, no minuto seguinte temos um bastão de dinamite em nossas mãos.

Na maioria das vezes, o resultado final é catástrofe. Ao invés de tirar o estopim da bomba calmamente, deixamos explodir. Encontramo-nos fazendo exatamente o que detestamos. A criança em nós dá o bote, incontrolável e desenfreado, e o adulto em nós vai atrás balançando sua cabeça.

Agora, isso não precisa ser assim. Jesus não entrou em pânico. Ele, também, ouviu as espadas e viu os tacos, mas Ele não perdeu Sua cabeça. E era Sua cabeça que os romanos queriam!

Relendo a cena do jardim vemos porquê. Uma afirmação feita por nosso Mestre oferece duas ferramentas básicas para nos mantermos frios no calor de uma decisão. “Vigiem e orem para que não caiam em tentação.”3

Tudo o que Jesus está dizendo é, “preste atenção”. Você conhece sua fraqueza. Você também conhece as situações nas quais sua fraqueza está mais vulnerável. Fique fora destas situações. Bancos traseiros. Hora avançada. Boates. Jogos de pôquer. Qualquer coisa que dê a Satanás um apoio para o pé em sua vida, fique longe disso. Preste atenção!

Segunda ferramenta: “Ore”. A oração não vai contar nada de novo a Deus. Não existe nem pecador nem santo que O surpreenderia. O que a oração faz é convidar Deus para andar na trilha escura da vida conosco. A oração pede a Deus para olhar adiante por árvores que caem e por pedregulhos que desabam e para ficar na retaguarda, nos escoltando contra os dardos venenosos do diabo.

“Vigiem e orem”. Bom conselho. Vamos aceitá-lo. Pode ser a diferença entre um dia tranqüilo no lago e um bastão de dinamite explodindo em nossas caras.

1 Peça de metal ou madeira em que cavaleiro firma o pé
2 Marcos 14:50
3 Marcos 14:38

Guia de estudo

Uma afirmação feita por nosso Mestre oferece duas ferramentas básicas para nos mantermos frios no calor de uma decisão. “Vigiem e orem para que não caiam em tentação.”

  1. Você alguma vez já esteve em um “jardim de decisão”? De que maneira sua fidelidade foi desafiada? Quando você se depara repentinamente com uma decisão, como você tende a reagir?
  2. Como você reafirmaria as seguintes passagens em termos modernos: Provérbios 4:23-27; I Coríntios 16:13; I Pedro 5:8?
  3. É dito que o caráter de uma pessoa é revelado em momentos de crise. Que sugestões específicas você pode fazer para preparar antes da hora para que então um caráter como o de Cristo seja revelado em momentos de crise e de decisões inesperadas?
  4. Para que tentações específicas você está orando com relação a você mesmo? Para que decisões você está orando atualmente? Em quais outras áreas você pode querer convidar Deus para andar com você?

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O aniversário

“Alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus” Lucas 10:20.

Talvez você faça parte dos bem-aventurados que hoje fazem aniversário. Então lhe desejamos um dia maravilhoso e as bênçãos divinas.

O dia do aniversário é uma data festiva que nos recorda o dia em que entramos neste mundo. Você alguma vez já pensou o motivo e o propósito de ter recebido a vida?

Nenhum de nós, apesar do que muitos pensam, é produto da casualidade. Cada pessoa é uma criatura de Deus que existe segundo Seu plano. Ele conhece e jamais esquece seu aniversário, o que às vezes acontece com os seres humanos. Porém Ele quer que você nasça de novo e assim tenha um segundo aniversário.

Desde a queda, todas as criaturas humanas nascem pecadoras e mais tarde consumam o pecado. O pecado nos separa de Deus abrindo um abismo entre nós e Ele. O único ponto de acesso é a confissão de nossas faltas. Então recebemos Seu perdão em virtude da obra expiatória de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Ele nos dá uma nova e eterna vida: nascemos de novo.

Os seres humanos que passaram pelo novo nascimento são arrolados no registro civil celestial e se tornam parte dos que são reconciliados com Deus. Como filhos ocupam um lugar na casa do Pai. Têm uma nova pátria no Reino do Pai. Podem viver a verdade das palavras de Paulo: “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” Filipenses 3:20. Não há data que se compare ao dia em que nascemos de novo!

Como estudar a Bíblia: Princípios para entender a Bíblia

Há algum tempo atrás eu sentei com minhas filhas para jogar cartas. Tínhamos recebido o jogo há vários meses e nos lembramos da diversão que tivemos da primeira vez que jogamos. Então decidimos jogar novamente.

As cartas não eram as comuns de ouros e ases, mas era um conjunto diferente planejado especialmente para este jogo. Enquanto distribuíamos as cartas percebemos que alguma coisa estava faltando – as instruções. Não conseguimos achar as instruções.

Sem problema, pensamos. Vamos lembras as regras enquanto jogamos.

Uma das meninas perguntou como uma pessoa ganha este jogo. Não conseguimos lembrar.

Isso também estava na folha de instruções. Sem problema pensamos, vamos descobrir enquanto jogamos.

Os resultados foram interessantes. Primeiro, tivemos a tendência de inventar regras que se adequassem a nossas necessidades pessoais. (É incrível como uma carta ruim pode sacudir sua memória sobre uma regra obscura oferecendo segundas chances).

Como não conseguimos nos lembrar de como determinar o vencedor, todos nós tínhamos objetivos diferentes. Alguns queriam pegar o máximo de cartas que fosse possível. Outros queriam perder o máximo de cartas que fosse possível. Como não sabíamos o objetivo, não conseguimos concordar com um plano.

O resultado foi um caos. Quatro pessoas fazendo quatro conjuntos de regras com quatro objetivos diferentes.

Felizmente, nós finalmente encontramos as instruções e descobrimos, para surpresa de cada um de nós, que ninguém estava inteiramente certo.

É difícil jogar junto se você não sabe qual é o objetivo.

Agora, pegue esse jogo simples de cartas e amplifique-o para dois milênios de herança e séculos de lealdade denominacional e por volta de uma dúzia de camadas de tradição religiosa e você tem uma idéia da dificuldade da interpretação bíblica.

Cada um de nós sabe o que é discutir a mesma Bíblia com uma pessoa e chegar a duas conclusões.

Idealmente seria educado dizer, A Bíblia diz o que quer dizer e quer dizer o que diz. Mas realistamente, temos dificuldade em entender o que a Bíblia diz. Eu freqüentemente recebo perguntas de pessoas sobre como interpretar a Bíblia. Aqui estão alguns exemplos.

  1. Jesus lavou os pés de Seus discípulos. Ele ordenou que Seus discípulos fizessem o mesmo. Nós, entretanto, não temos o ritual de lavar os pés… devemos lavar?
  2. Timóteo foi orientado por Paulo a beber um pouco de vinho por causa de seu problema no estômago… mas o mesmo Paulo não advertiu sobre tornar-se bêbado por causa do vinho?
  3. Paulo ordenou às mulheres em Corinto a orarem com véu em suas cabeças… devemos distribuir véus a nossas irmãs?
  4. “A mulher não usará roupa de homem” (Deuteronômio 22:5). Isso significa que as mulheres devem vender seus jeans?
  5. Paulo ordenou que os cristãos em Roma se cumprimentassem com um beijo santo… estamos desobedecendo se nós não enrugarmos os lábios? Se devemos beijar, onde devemos beijar? Com qual freqüência devemos beijar? E se esquecermos de beijar? Alguém pode beijar na nossa ausência?
  6. O que fazemos com as passagens atípicas como “batismo por causa dos mortos” (1 Coríntios 15:29), “gemido da natureza” em Romanos 8, ou a oração de Cristo aos “espíritos em prisão” em 1 Pedro 3:18,19?
  7. Primeira Coríntios 11:14 afirma que cabelo comprido é vergonhoso para um homem mas é glória para a mulher. Devemos excomungar qualquer homem com cabelo comprido?
  8. “Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda” (1 Timóteo 2:8). Se orarmos sem levantar as mãos estamos desobedecendo a Deus?

Como respondemos essas perguntas? Começamos lembrando que a Bíblia é a Palavra de Deus dada em linguagem humana. A Escritura é um casamento da verdade eterna com particularidades históricas.

  1. Foi escrita em outro tempo.
  2. Foi escrita em outra cultura.
  3. Foi escrita em outro idioma.

A menos que entendamos isso, não podemos começar a entender a Bíblia.

Nosso mundo é diferente do mundo da Bíblia. Nossa linguagem, roupa e cultura não são as mesmas daquelas de Israel na época de Jesus. Conseqüentemente, estamos interpretando a Bíblia todo o tempo. Por essa razão, precisamos ter cuidado em usar as regras certas de interpretação.

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Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

30 Pensamentos Diários: 2º dia

Dois tipos de vozes chamam sua atenção hoje.

As negativas enchem sua mente com dúvida, amargura, e medo.

As positivas dão esperança e força.

Qual delas você escolherá para escutar?

Você tem uma escolha, você sabe.

“Levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo.” 2 Coríntios 10:5

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Como estudar a Bíblia: O teste da intenção

Qual foi a intenção original do autor?

Quando você olha para a figura ao lado, o que você vê?

Um pato? Um coelho? Uma cabra? Um martelo com garra? Muitas pessoas olham o mesmo desenho e vêem um objeto diferente. Como nós verificamos a verdade?

Uma maneira seria perguntar ao artista. Qual foi sua intenção quando desenhou este esboço?

Freqüentemente quando duas pessoas olham o mesmo versículo das Escrituras, elas enxergam coisas diferentes. Como sabemos o que o versículo quer dizer? Uma maneira seria perguntar ao Escritor. Quando Você escreveu este versículo, o que Você pretendia dizer?

Deveríamos começar determinando o gênero ou tipo de literatura no qual o versículo foi encontrado. Se eu escrevesse um poema para você, eu não teria a intenção de que você o usasse como um documento científico. Por outro lado, se eu escrevesse um trabalho sobre a história para você, eu não iria querer que você entendesse meus pensamentos como poéticos.

A Bíblia contém muitos tipos de literatura. Alguns livros são históricos; outros são cartas pessoais. Alguns são poéticos e outros são proféticos. Algumas histórias são parábolas; outras são reais.

Quando se trata de um versículo em particular, é importante perguntar, O que esta seção quer dizer? Qual é a implicação do livro?

A propósito, não fique desanimado quando um versículo ou uma passagem em particular for extremamente difícil de entender. Há uma relação direta entre a compreensibilidade de um assunto e sua importância para sua vida. Um Deus bondoso esconderia uma verdade crucial? Eu acho que não. Talvez nunca saibamos o que Paulo quis dizer quando falou em “batismo dos mortos” em 1 Coríntios 15:29 ou a pregação de Jesus para os “espíritos em prisão” em 1 Pedro 3:19.

Em alguns casos, esses versículos não foram dirigidos a nós. O autor original e seu público estão se referindo a um evento ou problema que você e eu não sabemos a respeito. Estamos ouvindo por casualidade um lado da conversa. Esses versículos podem compor um diálogo interessante, mas nós não devemos ficar neles caso eles ocultem os grandes assuntos da Bíblia.

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Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
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Como estudar a Bíblia: Qual é o propósito da Bíblia?

“Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15).

As estradas de San Antonio me confundem. Quando acho que estou indo pro sul, vejo o sol e percebo que estou dirigindo para o oeste. Quando acho que estou indo para a cidade, percebo que estou indo para longe da cidade. Um amigo gentil me explicou que as estradas eram em forma de zigue-zague porque as ruas originais eram fugas de gados.

Então, para evitar que me perdesse, comprei uma bússola. Do tipo que você pode instalar em seu carro. Ela é redonda e possui uma seta flutuante. Levei-a para meu carro com grandes expectativas. Finalmente eu seria orientado e teria direção. Mas então eu li as instruções, “coloque a bússula para o norte e ajuste a seta”.

Eu balancei minha cabeça. Se eu soubesse para onde ficava o norte, eu não precisaria de uma bússola, pensei.

Nós estamos estudando a bússola da vida – a Bíblia. Assim como uma bússola, ela serve como uma ferramenta de orientação. Assim como uma bússola, ela fornece direção para o peregrino. Assim como uma bússola, ela endireita as estradas tortas da vida. Mas assim como uma bússola, nós precisamos saber como usá-la. Precisamos saber como interpretá-la.

A questão básica de interpretação da Bíblia é, “Qual é seu propósito?”

Por que é importante saber o propósito da Bíblia?

Imagine sua reação se eu pegasse uma lista telefônica, abrisse e dissesse, “Achei uma lista de todos que estão recebendo subsídios do Estado! Ou se eu dissesse, Aqui está uma lista de formandos da faculdade! Ou, Este livro vai nos contar quem tem um carro vermelho. Você provavelmente diria, “Agora espere um minuto – esse não é o propósito desse livro. Você está segurando uma lista telefônica. Seu propósito é simplesmente revelar o nome e o número de moradores de uma cidade durante um certo período.”

Somente entendendo seu propósito eu posso usar a lista telefônica com precisão. Somente entendendo seu propósito eu posso usar a Bíblia com precisão. E somente entendendo por que a Bíblia foi escrita eu poderia aplicar suas verdades com precisão. Assumindo que a Bíblia tem algum outro propósito, as pessoas têm feito algumas falsas suposições e aplicações erradas. Por exemplo, alguns supuseram que o propósito da Bíblia fosse transferir o vestuário e a comida da cultura do primeiro século para hoje. Algumas religiões entram em muitos detalhes sobre vestuário e tradições, supondo que esse fosse o objetivo de Deus e da Bíblia.

Alguns acreditam que a Bíblia proporcione aos estudiosos um código secreto de profecia que, uma vez decifrado, revelará o dia no qual nosso Senhor voltará. Outros acreditam que a Bíblia seja um manual de sucesso secreto para riqueza e saúde. Outros ainda usam a Bíblia para provar idéias já tidas. Alguns cristãos sentem que o propósito da Bíblia seja proporcionar um guia para a organização da igreja do Novo Testamento.

Apesar de a Bíblia poder ter opiniões sobre cada um destes assuntos, nenhum deles identifica o propósito das Escrituras. Qual é o propósito da Bíblia? Deixe a Bíblia por si mesma responder essa pergunta.

“E que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé que há em Cristo Jesus” (2 Timóteo 3:15).

“Estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:31).

“Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê… Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé” (Romanos 1:16-17).

O propósito da Bíblia é simplesmente proclamar o plano de Deus para salvar Seus filhos. Ela afirma que o homem está perdido e precisa ser salvo. E comunica a mensagem que Jesus é Deus em carne enviado para salvar Seus filhos.

Apesar de a Bíblia ter sido escrita a mais de dezesseis séculos por pelo menos quarenta autores, ela tem um tema central – a salvação pela fé em Cristo. Começou por Moisés no solitário deserto da Arábia e terminou com João na solitária Ilha de Patmos. Ela é mantida unida por uma linha firme: a paixão de Deus e o plano de Deus para salvar Seus filhos.

Que verdade vital! Entender o propósito da Bíblia é como ajustar a bússola na direção certa. Calibre-a corretamente e você viajará em segurança. Mas falhe ao ajustá-la e quem sabe onde você irá parar.

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Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O que fazer com as preocupações

“Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?” Romanos 8:32

O que nós fazemos com as… preocupações? Leve suas ansiedades até a cruz – literalmente. Da próxima vez que você ficar preocupado com sua saúde ou casa ou finanças ou vôos, viaje mentalmente para cima da montanha. Fique alguns momentos olhando novamente para as peças da paixão.

Passe seu polegar na ponta da lança. Balance um cravo na palma de sua mão. Leia o sinal de madeira escrito em seu próprio idioma. Enquanto você faz isso, toque a barra aveludada, úmida com o sangue de Deus.

Sangue que ele derramou por você.

A lança ele levou por você.

Os pregos ele sentiu por você.

O sinal ele deixou por você.

Ele fez tudo isso por você. Sabendo disso, sabendo de tudo o que ele fez ali por você, você não acha que ele cuidará de você aqui?

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

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